quarta-feira, 22 de julho de 2020

A história de Braga contada pelos calendários de bolso (XIII)

Regressando às postagens, hoje o tema é muito simples: A Bracalândia.
A Bracalândia foi um parque de diversões que ganhou alguma notoriedade na cidade.
Bem localizado, na Rodovia, onde hoje é o INL, fez a delícia de muita pequenada e alguma gente graúda.
Foi contemporânea da maior parte das pessoas, que terão certamente as recordações mais variadas sobre a matéria.
Foi um equipamento muito interessante que trazia muitos forasteiros à cidade e, por isso, parece que poderia ter havido um maior cuidado em facilitar a sua instalação noutra zona da cidade (uma vez que se mostrou impraticável a sua continuidade naquele local).
Muitas das vezes, o "esticar da corda", erros de cálculo, esperar que os poderes públicos, tudo ofereçam de "mão-beijada"  ou estes, "fechando portas", atirando tudo para a mão dos privados (tipo "desenrasquem-se"), muitas das vezes conduzem a resultados indesejáveis.
No comum dos bracarenses, sem acesso a todos os pormenores dessas eventuais negociações, parece que ficou alguma coisa por fazer. De quem foi a culpa? Não sei mas, normalmente quando ocorre um divórcio, a culpa está em ambas as partes.
A verdade é que desapareceu um equipamento interessante da cidade, que parecia ter já alguma consolidação e a empresa em causa, rumando a outras paragens, acabou por definhar, não tendo o sucesso que aqui chegou a ter. Ou seja, todos perderam: perdeu a cidade e perdeu a empresa privada.
Para memória futura, ficam aqui os últimos calendários do século XX que fizeram propaganda à "nossa" Bracalândia: