domingo, 12 de dezembro de 2021

A história de Braga contada pelos calendários de bolso (XIV) e outros colecionáveis (I)

O Bolo-rei  


 Com a aproximação do Natal surgem algumas recordações daquilo que eram algumas das tradições desta quadra.

    Uma delas tinha a ver com o Bolo-Rei e nomeadamente com a fava ou com o brinde, os quais eram colocados pelo respetivo pasteleiro, normalmente, por baixo de uma fruta mais apetecível do respetivo bolo.

    Rezava a tradição que, a quem saísse a fava, deveria pagar o bolo da festa seguinte (se saísse no Natal, pagaria o Bolo-rei do Ano Novo e se saísse no Ano Novo, pagaria para os Reis). A realidade é que isso era apenas treta, mas que era conversa repetida, era ...!

    Mas o que me traz aqui hoje é, principalmente, o brinde, o qual, na maior parte das vezes era um "pin" da própria pastelaria que produzia o bolo, tipo assinatura.

   Não sei há quanto tempo o brinde deixou de fazer parte do bolo-rei. Por uma questão de segurança alimentar, o brinde, normalmente apenas embrulhado em um pequeno papel vegetal, deixou mesmo de fazer parte da normalidade natalícia. Dizem que não foi proibido, apenas que deveria ser apresentado de outra maneira, mais segura. 

    Por isso, de entre os calendários disponíveis, trago aqui alguns relativos a padarias e pastelarias da cidade de Braga, algumas ainda existentes, outras não, que comercializavam o bolo-rei:

    

 


    Quanto aos pin's, a amostra é mais curiosa, desde logo recordando a "Benamor" e a "Riviera" (com uma grande variedade), para além da também já extinta "Regina Doce", entre outras:
















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